Formação de professores - pesquisa educacional - mudança social - pesquisa-ação
As questões supracitadas revertem-se a outras dúvidas, um profissional que age de contra aos objetivos da pesquisa-ação, eles estão realmente melhorando a sua formação como educador? Estão verdadeiramente potencializando o controle sobre suas ações, conhecimentos e teorias que os orientam? Estão influenciando positivamente as mudanças institucionais nos locais onde trabalham? Estão contribuindo de forma positiva para transformação social, política e econômica e para uma sociedade mais autônoma e democrática? Será necessário ou não um avaliador externo para essas pesquisas? A questão não é erradicar com a pesquisa-ação e sim fortalecê-la tendo em vista sua imensa importância nas mudanças sociais.
Esse tipo de pesquisa faz o educador sair do discurso externo de acadêmicos que não tiveram a vivência, para desenvolver a partir da prática integrada a teorias universitárias um processo de produção sistematizada, possibilitando-os a transformarem-se em “consumistas” bastante críticos dos conhecimentos e teorias, e, criadores de seus próprios métodos a partir de sua realidade. Como afirmam Grundy e Kemmis:
Os depoimentos de primeira mão dos professores e estudantes que estão envolvidos nesses projetos revelam que a pesquisa-ação tem frequentemente