formação de professores para atuação na educação inclusiva
TATIANE DA SILVA CAMARGO
Ao analisar a história da Educação Inclusiva nota-se que ao longo desse processo houve vários avanços e retrocessos na educação.
De fato nas escolas públicas da rede regular de ensino tornou-se frequente a presença de alunos com necessidades especiais, uma grande conquista, pois antigamente um portador de necessidades especiais era mantido somente dentro de sua casa, sendo assim excluído da sociedade.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394/96 (Brasil, 1996), no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Vale ressaltar que a inclusão não atende apenas os alunos com deficiência física, sensorial e mental, mas também as excluídas ou discriminadas.
Com a crescente demanda inclusiva, as instituições demonstram um grande desafio á percorrer no sentido de garantir o direito e a igualdade de educação para todos.
A escola é considerada de grande importância, para a formação social do individuo. Depois da família, a escola é o principal ambiente socializador e formador na construção de identidades.
A permanência desses alunos NEEs na sala de aula está sendo comprometida pela falta de capacitação dos professores e pela falta de materiais pedagógicos adequados para cada tipo de necessidades do educando.
Entretanto, a função do professor nesse processo de inclusão além de planejar e aplicar atividades, não é apenas observar as limitações do educando, mas sim olhar as competências dos mesmos. Porém, para que haja a real inclusão do aluno se faz necessário que os professores estejam preparados para lidar com essa situação, de outro modo o aluno em um “canto da sala” sem uma metodologia proposta para ele, não haverá a concretização do real objetivo.
De nada vale, ter uma Lei no papel se na pratica