Formação de professores: igualdade de oportunidades em educação de jovens e adultos.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
RESUMO
Este artigo aborda a questão referente à formação profissional do educador de jovens e adultos, situando-o como um agente social crítico, responsável e formador de opinião, além de mediador de um processo educativo diversificado, que tem por objetivo converter os alfabetizados em elementos conscientes e eficazes na produção e no desenvolvimento em geral. Aborda a responsabilidade tamanha do profissional e a sua co-relação com índices negativos de alfabetização apresentados e a necessidade de formação diante do não acompanhamento do atual contexto social marcado por avanços científicos e tecnológicos, que exigem por sua vez, e cada vez mais uma educação em constante "recomeço" e "renovação". Menciona dados como a queda do analfabetismo, paralela ao elevado número de docentes de jovens e adultos, sem habilitação específica, que atuam nas redes públicas , escolas comunitárias ou movimentos sociais.
Palavras-chave.Formação.Educador.Jovens.Adultos.Alfabetizado.
¹- Ra: 1994778,Curso de Pedagogia EaD Universidade de Santo Amaro, Pólo de Paulo Afonso BA
²-RA: 1994956,Curso de Pedagogia EaD Universidade de Santo Amaro, Pólo de Paulo Afonso BA
INTRODUÇÃO
Historicamente a concepção de EJA - Educação de Jovens e Adultos foi tida como de pequena expressão e os educadores detinham uma visão fragmentada dessa modalidade. Entendia-se, por profissionais da educação de adultos, como a de transmitir conhecimentos básicos da cultura letrada. Corroboravam com esta linha as elites econômicas e os meios políticos, sob a conformação de que para esta classe de aprendentes, ter apenas o domínio básico do campo inicial de alfabetização já era o suficiente. Ou seja, assinar o nome já garantiria a participação destes, no processo de eleição, como presa inocente. Por outro lado, alfabetizar os iletrados, do ponto de vista econômico, também adiantaria o processo de