Formação de novas especies
Como dissemos, o ambiente está se modificando. Como resultado, apenas os indivíduos mais aptos a este novo ambiente sobrevivem, deixando descendentes. Ao longo do tempo, a nova população não será igual à população original, pois as modificações na estrutura genética foram tais que acabaram por criar uma nova espécie. Assim, temos uma espécie ancestral que acaba por gerar uma nova espécie filha. Todos os indivíduos da população original ocupavam o mesmo ambiente, ou seja, podiam trocar genes livremente entre si, através da reprodução. Isso fez com que as modificações fossem uniformemente distribuídas por todos os indivíduos, ao longo de gerações, gerando ao final do processo apenas uma espécie filha.
Agora pensemos no seguinte: imaginemos a mesma população original, onde todos os indivíduos são intercruzantes. Suponha que por qualquer motivo essa população acabe se separando em dois grandes grupos, que agora ficam isolados um do outro. Cada grupo desta população original ocupa agora um ambiente com características diferentes, com recursos diferentes.
Com o passar do tempo, cada grupo irá evoluir no sentido de se adaptar ao ambiente que ocupa. Ou seja, as modificações não serão iguais entre os dois grupos, pois o ambiente exige que cada grupo desenvolva determinadas adaptações.
O resultado deste processo é a formação de duas novas espécies, cada uma ocupando um ambiente próprio. No gráfico vemos que um ancestral dos primatas gerou toda uma descendência. Este fenômeno, onde duas ou mais