Formação de imagem radiologica
O uso da radiação eletromagnética ionizante para produzir a imagem de um objeto em um material fotossensível é chamado radiografia. Após a exposição , o material fotossensível deve ser processado; isto é , deve passar por um tratamento (frequentemente químico) para tornar a imagem visível e estável.
O objetivo de uma radiografia é o de obter a maior quantidade possível de informações diagnosticas, com a mínima exposição do paciente. Sabese que os filmes radiológicos são relativamente insensíveis aos raios-
X, isto é, somente cerca de 1 a 5% dos fotons de raios-X interagem com o filme. Por este motivo, para se aproveitar de maneira mais eficiente a energia de raios-X disponível, são comumente utilizadas telas intensificadoras fluorescentes (ecrans) que convertem a energia dos raios-X em luz.
Ecrans Intensificadores:
Um ecran consiste de uma camada de pequeníssimos cristais de fósforo aglutinados revestida de uma camada lisa e uniforme de suporte plástico, papel ou papelão. Um revestimento protetor é aplicado para evitar desgaste, umidade e manchas e para permitir a limpeza. Além do revestimento protetor e da camada de fósforo, os ecrans comumente contêm uma camada fina, entre o suporte e o fósforo, com um material refletor tal como o dióxido de titânio e em outros caso pode conter um material absorvente de luz.
A maioria dos ecrans disponíveis no mercado têm uma camada de fósforo cuja espessura varia entre 70 a 250 μm. Os tamanhos dos cristais de fósforo variam entre 3 a 15 μm e a espessura do revestimento protetor é de aproximadamente 8 a 20 μm.
Os ecrans podem emitir luz de várias cores e radiação ultravioleta, dependendo do tipo de cristal utilizado. Primeiramente foram utilizados, para a composição do fósforo, cristais de tungstato de cálcio por causa da sua emissão nas regiões azuis e ultravioletas do espectro onde a sensibilidade natural das emulsões de haleto de prata usadas em filmes radiológicos