formação das galáxias
No século passado surgiram duas teorias principais sobre a formação e evolução das galáxias: o modelo monolítico e o modelo hierárquico. Ambas as teorias assumem que as galáxias se formaram a partir de grandes nuvens de gás primordial, quando o universo tinha cerca de um bilhão de anos.
O modelo monolítico propõe que a forma das galáxias seria determinada pela rapidez com que aconteceu a formação estelar e pela quantidade de momentum angular (quantidade de rotação) da nuvem. Em nuvens de baixa rotação, a taxa de formação estelar era alta levando ao consumo de praticamente todo o gás em um breve espaço de tempo, resultando uma galáxia elíptica. Em nuvens de alta rotação, a taxa de formação estelar seria baixa e parte do gás de deposita num disco resultando uma galáxia espiral.
O modelo hierárquico propõe que as galáxias se formaram e evoluíram através de encontros com nuvens menores. Inicialmente pequenas nuvens de gás em contração dariam origem a sistemas puramente discoidais, que evoluiriam a galáxias espirais, se sofressem pouca interação entre si, ou a elípticas, se os encontros e fusões forem muito frequentes.
Algumas observações em galáxias isoladas favorecem o modelo monolítico e outras observações em aglomerado de galáxias favorecem o modelo hierárquico.
Sobre galáxias elípticas e espirais (complemento):
Nos primeiros estudos sobre as galáxias, o fato de as galáxias elípticas possuírem mais estrelas velhas do que as espirais levou os astrônomos a deduzirem que essa diferença se devia à evolução: as galáxias espirais evoluem para as elípticas quando ficam mais velhas. Porém, determinando a idade das estrelas mais velhas em galáxias espirais e galáxias elípticas, astrônomos descobriram que todas essas estrelas são igualmente velhas. Portanto todas as galáxias que vemos começaram a se formar mais ou menos na mesma época, ou seja, possuem quase a mesma idade. A única diferença é que nas espirais e nas