Formação da cozinha de pequim
A cozinha de Pequim mistura técnicas de cozinha de Han, Manchu, Hui e outros grupos étnicos, e absorve as vantagens de várias escolas locais do Sul e Norte da China, como a cozinha de Shandong. Após um longo caminho de desenvolvimento, a cozinha de Pequim, com características locais, se formou.
Apesar de não muito grande, Pequim é a capital da China e centro cultural, econômico e político do país. Deste modo, a cidade exerce grande influência em todo o país assim como sua cozinha. Como exemplo, citamos o Pato de Pequim, que é conhecidíssimo, tanto dentro como fora do país.
Situado no ponto mais meridional da planície do norte da China, Pequim é uma famosa cidade, com longuíssima história e uma das capitais antigas do país. Após o Período do Estados Guerreiros, tornou-se capital por seis dinastinas, totalizando mais de 800 anos.
No período Yuan, tornou-se a capital do maior país do mundo. Segundo a discrição de Marco Polo, Pequim era a primeira metrópole do mundo. Nessa época, a maior parte dos cidadãos da cidade utilizavam carvão como combustível, criando condições para o desenvolvimento do comércio e serviços.
Durante as dinastias Qing e Ming, Pequim tornou-se ainda mais prospera. Mais e mais oficiais do sul migraram para a cidade, trazendo consigo sua cozinha.
Dentre todas as escolas de presentes, a cozinha de Shandong ocupa posição especial, presente na alimentação popular e no comércio. Somam-se também a influência da cozinha da corte e da Muçulmana do povo Hui. Diante dessa miscelânea a gastronomia de Pequim foi se formando.
A gastronomia de Pequim integra as técnicas culinárias de Han, Manchu, Mongólia, Hui e outros grupos étnicos; absorve as boas qualidades de todas as principais escolas de cozinha locais do Norte e Sul da China, especialmente as vantagens de Shandong; e herda o modo da corte e oficial da dinastia Qing. Formou-se assim uma gastronomia ímpar, com grande variedade de pratos