Formação cultural
Profº Paulo André E-mail: pauloandre_83@hotmail.com
Panorama Cultural do Brasil: Da Colônia a Vargas
Desde o início do seu processo de conquista no séc. XVI, o Brasil sempre foi colocado na posição de explorado e consequentemente dependente das ordens vindas de nações estrangeiras. Com o passar do tempo, produto das transformações mundiais, o Brasil foi passando “de mão em mão” pelos países dominantes. Iniciamos com Portugal, nos relacionamos com a Inglaterra e por último com os EUA (com quem estamos até hoje!). No período colonial observamos a grande influência da cultura universalista da Europa perante as culturas africana e indígena no território brasileiro. A relação entre as referidas culturas nos mostra uma forte heterogeneidade cultural e ao mesmo tempo, relações de domínio entre elas. Iniciou-se um patamar de igualdade partindo do ponto que Portugal procurava isolar o Brasil das outras nações (pacto colonial, o “exclusivo metropolitano”) e enviava missões jesuítas para catequizar os nativos. Formou-se um sistema homogêneo de educação, com características dogmáticas e ausente de técnicas. A influência inglesa foi fundamental para prolongar a subserviência do Brasil em relação ao exterior. Portugal era proibido de desenvolver no Brasil qualquer sistema educacional ou industrial que não atendesse aos desejos ingleses, confirmando esses ideais com o Tratado de Methuen. Nesse período, a cultura se mostra como diferenciadora de classes e com papel “ornamental”, onde os senhores de engenho ostentavam obras e arte pelo seu casarão para demonstrar poder. A cultura colocava-se como um instrumento diferenciador entre as classes e ao mesmo tempo auxiliava a manutenção da dominação escravocrata exercida na colônia. Mesmo com a descoberta dos metais preciosos em Minas e com as