Formação continuada do professor

Durante meu estágio curricular supervisionado, pude observar sim, desafios semelhantes aos citados por Silvana Augusto (2006). Um deles foi a resistência que a coordenadora pedagógica encontrou para desenvolver seu trabalho no ambiente escolar. Primeiro, por parte das professoras, que eram mais velhas na rede de ensino e achavam que já sabiam tudo o que precisavam saber e segundo, por parte da diretora, que não respeitava a real função da coordenadora pedagógica dentro da escola e sempre lhe atribuía tarefas que não faziam parte de sua função. Com as professoras este desafio foi superado, pois as mesmas foram percebendo que o trabalho da coordenadora era um trabalho norteador, de cooperação, que ela estava lá, não para criticá-las, mas para acrescentar algo a mais á esse trabalho, para orientá-las no que fosse necessário. Já com a diretora não, pois até o termino do meu estágio, a mesma ainda incumbia tarefas administrativas à coordenadora, que acabava realizando-as por se tratar da diretora da escola.
Por ter tido a chance de fazer este tipo de estágio, acredito que realmente o papel do coordenador pedagógico esta atrelado ao do gestor escolar e a autonomia que o mesmo o oportuniza, pois o coordenador necessita desta autonomia para garantir a organização do trabalho pedagógico. Ele precisa de tempo disponível dentro da escola para atender as necessidades dos professores, mas é necessário também que haja uma parceria entre coordenação e gestão para o desenvolvimento de ações pedagógicas coletivas, envolvendo toda a escola e comunidade escolar de forma