Formação arenito caiuá
FORMAÇÃO ARENITO CAIUÁ: USO, OCUPAÇÃO DO SOLO E PROBLEMAS AMBIENTAIS NA REGIÃO NOROESTE DO PARANÁ.
Fernanda Perdigão da Fonseca – Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-graduação, Mestrado em Geografia. Bolsista CNPq. ferperdigao@hotmail.com Daniele Crislei Czuy – Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pósgraduação, Mestrado em Geografia. danycrislei@yahoo.com.br
A questão relacionada aos processos de degradação dos solos tem sido amplamente discutida dentro do estado do Paraná, principalmente em regiões onde o solo possui características mais frágeis e, portanto, mais suscetíveis a esse dano, como é o caso da maior parte do noroeste paranaense, formada, sobretudo, por solos oriundos da alteração do Arenito Caiuá. Diante desta problemática, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar a cobertura pedológica da região noroeste do Paraná, analisando o “Projeto Arenito Nova Fronteira”, desenvolvido através de uma parceria entre a cooperativa Cocamar e outros órgãos, esmiuçando os referentes planos e projetos deste, bem como sua eficácia na região destinada a sua ação. Referencial teórico: A região Noroeste do Paraná abrange 107 municípios, perfazendo 16% da área territorial do Estado. Trata-se de uma área de contato entre o basalto da Formação Serra Geral e o arenito da Formação Caiuá, os quais conferem aos municípios particularidades relacionadas aos solos, seus usos e formas de ocupação.
Figura 1: Localização da área de estudo Os solos derivados da alteração das rochas da Formação Serra Geral são profundos, permeáveis, bem drenados e ocorrem sobre topografia plana a ondulada, apresentam alta capacidade de absorção de água e boas características físicas para o desenvolvimento dos vegetais, enquanto que os oriundos do arenito apresentam textura que varia de