formaçao social do brasil
No Brasil, o Serviço Social “surge da iniciativa particular de grupos e frações de classe que se manifestam principalmente, por intermédio da Igreja
Católica” (Iamamoto & Carvalho, 1993: 129). A igreja trata a questão social como sendo uma questão moral, sendo assim coloca-se sob a responsabilidade individual o conjunto de problemas vivenciados pelos sujeitos tanto aqueles evidenciados através de problemas psicológicos como aqueles que se revelam por meio de condutas morais inadequadas. Na área de habitação a prática dos assistentes sociais em favelas, se revela a partir dos anos 40 com o aumento da favelização decorrente da intensificação do processo de industrialização que atraiu um grande número de migrantes das regiões mais pobres do país afetadas pela seca.
Os assistentes sociais participavam disso desnvolvendo praticas com carater educativo e na viabilização de outros serviços concretos fazendo do AS um agente útil no disciplinamento dos cidadãos. Para eles, a forma inapropriada de utilização dos recursos da casa justificavam a utilização das idéias do movimento higienista e justificavam a manutenção de certas populações à margem do parque imobiliário. Essa intervenção profissional era fragmentada e constituída de ações pontuais e localizadas, incrementando a dependência de grupos cada vez maiores da população em relação aos serviços sociais públicos para o atendimento de suas necessidades. No rj, por exemplo, os assistentes sociais desenvolveram suas ações no interior de instituições criadas pela Igreja Católica como Fundação Leão
XIII que tinha como objetivo maior o controle político da população favelada.(BURGOS, 1999).
A ação do Serviço Social nessas isnstituiçoes se organiza de forma a colocar essa população favelada fora das regras estabelecidas na cidade formal no que diz respeito à propriedade do imóvel e no que diz respeito à utilização da moradia.