Formativa 1
GRAZIELE JULIANE DE BRITO
INTRODUÇÃO
Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Assim, educadores matemáticos devem procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.
Vygotsky, em seu livro “A Formação Social da Mente”, afirma que através do brinquedo a criança aprende a agir numa esfera cognitivista, sendo livre para determinar suas próprias ações. Segundo ele, o brinquedo estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção. Os jogos, se convenientemente planejados, são um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático. Referimo-nos, em especial, àqueles que implicam conhecimentos matemáticos, como é o caso do sudoku.
Há quem diga que não é preciso saber Matemática para jogar Sudoku, pelo fato de letras e outros símbolos poderem ser usados em vez de algarismos, porém não passa de um grande equívoco. É certo que os numerais neste jogo são usados por comodidade; as relações aritméticas entre numerais são absolutamente irrelevantes (não requer algoritmos para cálculos matemáticos). Qualquer combinação de símbolos distintos como letras, formas, ou cores podem ser usadas no jogo sem alterar as regras. Porém, o Sudoku trabalha com o uso do raciocínio lógico, e podemos aqui ressaltar que a base de todo pensamento matemático é pautada no uso do raciocínio lógico. O Sudoku utiliza o que chamamos Matemática combinatória, no sentido em que se trata de combinar objetos (tanto números como letras, cores, notas musicais, etc.) de forma a satisfazer regras