Formas e Estruturas de Cultivo
Em um laboratório de camarão encontram-se tanques para as mais diversas funções e de acordo com elas podem apresentar diferenças em seu desenho, objetivando adequar-se o melhor possível ao papel que vai desempenhar. Neste contexto podemos citar:
1 - tanque para armazenamento de água doce;
2 - tanque para armazenamento de água salgada;
3 - tanque de mistura e preparação de água salobra;
4 - tanque de acasalamento;
5 - tanque de eclosão;
6 - tanque de desenvolvimento de larvas;
7 - tanque de estocagem das pós-larvas;
8- tanque de engorda.
A construção de qualquer um dos tanques mencionados depende da função da capacidade de produção do laboratório. Entretanto, devem-se levar em consideração alguns cuidados no desenho dos tanques, no sentido de se facilitar o manejo do cultivo bem como sua manutenção. Por exemplo, as tubulações podem ser feitas externamente e não dentro das paredes, para que na manutenção não se tenha o trabalho de quebrar as paredes.
MANEJO DOS VIVEIROS E TANQUES
Manejo hídrico
A qualidade da água deve ser rigorosamente controlada para que as condições ambientais se estabeleçam dentro dos padrões de exigência dos camarões a fim de gerar maiores produtividades no cultivo. Teores de oxigênio dissolvido, pH, temperatura e transparência são parâmetros controlados diariamente nos viveiros, enquanto que, dureza, alcalinidade e outros são monitorados semanalmente. Outros manejos
Amostragens quinzenais de camarões são realizadas para avaliar o crescimento dos organismos e obter informações para o cálculo das quantidades necessárias de ração. As despescas nos viveiros de engorda iniciam-se sempre que uma boa parcela de camarões já tenha atingido o tamanho comercial. Isto ocorre geralmente no 4o ou 5o mês de ciclo total (berçário + engorda), cuja captura dos organismos é feita através de arrasto com rede seletiva. As despescas seletivas são realizadas a cada 20 dias aproximadamente. Em cada