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A escarlatina é uma doença bacteriana infectocontagiosa aguda, causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A: Streptococcus pyogenes. Afetando com mais frequência crianças em idade escolar, era responsável pela morte de pelo menos 80% das pessoas infectadas, antes da descoberta da penicilina.
Essa mesma bactéria provoca outras doenças, como faringite, erisipela e impetigo. No caso da escarlatina, suas manifestações se devem à hipersensibilidade que o organismo da pessoa acometida apresenta em relação às toxinas da S. pyogenes, e muitas vezes ocorrem como complicações de um desses quadros.
A transmissão se dá pelo contato com saliva ou secreções nasais de pessoas infectadas. Entre dois e dez dias depois da exposição à bactéria, a pessoa começa a apresentar sintomas, que iniciam com febre alta, náuseas e dor de garganta. Mãos, pés e pernas tendem a inchar, ao mesmo tempo em que há o surgimento de pequenas manchas vermelhas e brilhantes na pele, de textura áspera, que começam a aparecer no tronco e se espalham pelo corpo, exceto nas palmas das mãos, solas dos pés e ao redor da boca. Além disso, em razão do inchamento das papilas gustatórias, a língua apresenta aspecto de framboesa. Mais tarde, a febre começa a ceder e a pele começa a descamar.
É importante que o diagnóstico seja feito precocemente, uma vez que a doença pode evoluir para quadros mais sérios, como nefrite, febre reumática e meningite. Para tal, além de analisar os sintomas, o médico pode solicitar exames adicionais, como exames de sangue ou cultura de material recolhido da garganta e/ou nariz, a fim de verificar se há a presença da bactéria responsável pela manifestação da escarlatina.
O tratamento foca no uso de antibióticos, como a penicilina. Para tratar dos sintomas, antitérmicos e analgésicos podem também ser prescritos pelo médico. É necessário, também, que o paciente permaneça em repouso, até a sua cura, e ingerindo bastante líquido.