Formando competências para ensinar
Formando competências para ensinar
Professora Eliana Rosa
O processo das relações cada vez mais ampliado e, claro, conectado apresenta um mundo com novas possibilidades e uma forma diferente de vivenciá-lo. É tempo de mudança e esse fato exige uma nova proposta de educação.
A escola não poderia ficar desvinculada desse momento histórico. É necessário que nossas crianças e jovens possam participar ativamente dessa nova ideia de ensino e aprendizagem. Então, como começar? Onde estamos? Que desafios nos esperam? Essas e outras questões nos angustiam e ao mesmo tempo nos desestabilizam.
Não há, com certeza, respostas prontas e acabadas, pois acreditamos que a boa resposta deve ser construída no próprio processo vivenciado pelas instituições, pelos grupos sociais, pelos jovens e crianças, enfim por todos que estão diretamente ligados a esse movimento.
É necessário elaborar uma proposta de trabalho que venha romper com a visão sistêmica e linear do processo de ensino e aprendizagem. A preocupação em articular os conhecimentos a seus diferentes significados no mundo nos envolve como sujeitos na produção e nos remete a um exercício diário de reflexão sobre a ação que alimenta o fazer de cada um.
A produção coletiva deve estar fundamentada nas crenças, na cultura e nos conhecimentos pedagógicos. A proposta indica a direção e ao mesmo tempo a distância entre o que temos e o que pretendemos construir. Toda proposta pedagógica costura um currículo mais próximo da realidade, das exigências do mundo contemporâneo e que transforme o conhecimento científico e cultural em um conhecimento válido e usável e incorporado na vivência dos alunos. Tarefa nada fácil.
A definição da abrangência e do significado de currículo foi fundamental nesse momento. Vasconcellos aborda essa questão quando afirma que:
“De qualquer forma e muito sinteticamente, entendemos que a educação escolar é um sistemático e intencional processo de interação com a realidade, através do