Forma e Cor
“Revestimento de azulejos de dois muros paralelos, de grande extensão, separados por pequeno lago, onde o elemento água está subjacente ao programa estético. Nos muros que geralmente constituem barreiras que não deixam ver, rasga algumas janelas numa alusão à transparência das águas. Os azulejos apresentam imagens de algas esbranquiçadas sobre fundo em tons de azul, verde, cinzento e castanho e, num rodapé, integram um texto corrido onde é contada a lenda da renda de bilros, alusiva ao trabalho das mulheres dos pescadores. Pela semelhança, recorda Penélope, mulher de Ulisses, que no desespero pelo regresso do herói rejeitou os pretendentes a casamento enquanto não terminasse de tecer uma mortalha. Desesperante rotina de fazer e desfazer, a exemplo das ondas do mar no seu fluxo e refluxo intermináveis.”
Pesquisa e Enquadramento
Levantamento fotográfico da área a intervir (jardins de água/Parque das Nações)
Dimensões (em metros) das paredes a intervir:
Material utilizado na composição plástica das paredes:
Estudos e Esboços
Nestes esboços iniciais procurei integrar simbologia marítima (estrelas do mar, búzios, ondas) no mural, pois a proximidade para com o rio e o próprio conceito circundante do Parque das Nações está bastante assente nesta ideia, desde o oceanário, até á própria arquitectura do Centro Comercial Vasco da Gama, passando mesmo pelo próprio mural que está em contacto com a água. No entanto abandonei rápido esta ideia, não só pelos resultados desapontantes, mas também pela falta de originalidade que seria “erguer” algo automaticamente associado ao projecto em si.
Nesta segunda “recolha de ideias” optei por inserir aprendizagem adquirida de anteriores