Fordismo
Fordismo, Taylorismo e Toyotismo são modelos de produção industrial, sendo que o Taylorismo se caracteriza por técnicas de administração voltadas à otimização de produção. O Fordismo e o Taylorismo foram muito aplicados desde o início do século XX até aproximadamente a década de 1970. A partir daí o Toyotismo começa a ganhar espaço nos modelos de produção industrial.
Fordismo - um processo industrial onde há produção em série, linhas de montagens, cada operário realiza uma tarefa específica, produção em massa. As fábricas ocupavam grandes áreas que exigiam um complexo sistema de controle.
Taylorismo - sistemas técnicos que objetivam a otimização do emprego da mão-de-obra de modo a aumentar a racionalização do movimento e evitar a ociosidade e a morosidade operária.
Toyotismo – também um processo industrial, agora regulado por tarefas diárias, utilização de pequeno estoque, altos índices de terceirização. O espaço industrial é descentralizado, as peças são entregues diariamente e o controle sobre todo processo é mais dinâmico e simplificado.
Introdução
Trabalhos consagrados nas ciências sociais analisam as transformações do
“mundo do trabalho” a partir de suas caracterizações no espaço produtivo. Contudo, são poucos os que consideram os diferentes momentos da organização do trabalho numa relação de ruptura e continuidade, e que por sua vez, constituem-se em transformações sociais. O objetivo maior deste trabalho é sugerir uma argumentação que aponte as rupturas e continuidades entre as formas de organização do trabalho fordista, taylorista e toyotista. O objetivo específico é fornecer apontamentos para se pensar uma “antisociologia do trabalho”, no sentido de contrariar as perspectivas que analisam a tríade fordismo-taylorismo-toyotismo de maneira estática. A orientação teórico-metodológica compreende o materialismo histórico dialético, estabelecendo uma conexão entre o conhecimento