Fordismo e toyotismo na civilização do automóvel (thomas gounet) texto breve

874 palavras 4 páginas
Fordismo e Toyotismo na civilização do automóvel (Thomas Gounet)

Um dos pontos fundamentais que norteia esta obra, é exatamente a crise estrutural do capital junto a passagem do fordismo para o toyotismo que afetou o setor automobilístico.
Segundo Thomas Gounet, A análise desses métodos de exploração do trabalhador, e o modo pelo qual as empresas automobilísticas encaram a crise, hiper centralizando o polo do capital na relação entre capital e trabalho, isto é, potencializando a exploração dos trabalhadores com demissões intensas e aumentando a exploração do trabalhador com métodos tayloristas. Thomas Gounet nos diz que vivemos uma nova era, a da autonomização ou auto-ativação, que (...) é a capacidade de uma máquina funcionar sozinha, autonomamente, e interromper-se automaticamente assim que surge um problema. A vantagem dessa técnica é dupla. Por um lado, ela permite um importante incremento da produtividade, fazendo com que cada trabalhador opere cada vez mais máquinas. Em outros termos, exige menos homens por máquina. Por outro lado, ela reduz o trabalho direto em comparação com o trabalho indireto, de preparação fazendo que um mínimo de máquinas permaneçam paradas e também que elas fiquem ociosas pelo menor tempo possível. Aqui intervém a intensificação do trabalho: primeiramente, o operário ocupa-se por mais tempo de suas tarefas, e com mais intensidade; em segundo lugar, agregam-se às suas tarefas de produção outras operações, de controle de qualidade, manutenção dos equipamentos, limpeza do local de trabalho; o operário realiza um trabalho já não apenas manual mas também mental. Então a gestão de tais aparelhos transforma-se da relação um homem – uma máquina para uma equipe – um sistema, sublinhando-se que é um conjunto de homens que assumem a responsabilidade pelo funcionamento de um grupo de máquinas.
A situação do Brasil dentro desse foco também é exposta como uma situação crônica, criando assim um patamar comparativo com países desenvolvidos

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