Fordismo Toyotismo e Volvismo
Este artigo apresenta uma visão geral sobre o processo de transformação e reestruturação da indústria entre os séculos XIX e os dias atuais. No final do século XIX, Henry Ford introduziu novos conceitos de produção. As mudanças implantadas nas fábricas permitiram reduzir o esforço humano na montagem, aumentar a produtividade e diminuir os custos proporcionalmente à elevação do volume produzido. Essa nova configuração de força de trabalho em contraste com o que ocorria no sistema de produção manual, o trabalhador da linha de montagem tinha apenas uma tarefa. O trabalho nas fábricas passou a exigir horários rígidos, rotinas predefinidas, tarefas repetitivas e estreito controle. O modelo mecanicista enfocava a organização como um conjunto de partes ligadas por uma rede de comando e controle
Nas décadas de 50 e 60, foram desenvolvidas várias teorias confrontando o fordismo, entre elas temos a visão contingencialista que identifica fatores de sucesso para a sobrevivência num ambiente dinâmico e a adequação prática das características organizacionais, trazendo os conceitos de integração ao ambiente, estrutura matricial, flexibilidade e motivação.
O Toyotismo surgiu após a observação do modelo de linha de produção da Ford e a conclusão que a produção em massa não poderia funcionar bem no Japão. Trabalhando com uma mão-de-obra diferenciada, foram realizadas uma série de implementações nas fábricas, entre elas agrupar os trabalhadores em torno de um líder e dar-lhes responsabilidade sobre uma série de tarefas e após um tempo eram feitas reuniões para discussão de melhorias nos processos de produção, foi também dada autonomia ao operário para parar a linha de produção caso detectasse algum problema, reduzindo assim o retrabalho e redução de custos, assim com o tempo os problemas foram sendo corrigidos e não só a quantidade de defeitos caiu, como a qualidade geral dos produtos melhorou