Fordismo por Tenório
A unidade dos contrários: Fordismo e Pós-Fordismo, Fernando G. Tenório
O texto parte do princípio que a discussão Fordismo vs. Pós Fordismo é antiquada, visto o avanço das tecnologias, porém a base no tema é de suma importância para entender o modelo atual das organizações de produção. Primeiramente, o autor cita caraterísticas para os dois modelos, o Fordismo sendo rígido, burocrático, especializado e o Pós-Fordismo com estrutura organizacional mais flexível, com intensificação de tecnologia microeletrônica. Entretanto, não podemos falar de Fordismo sem passar pelo Taylorismo. Taylor determinou que o trabalhador seria treinado e cronometrado para realizar suas funções para simplificar as atividades e como resultado economizar movimentos. A principal diferença entre o Taylorismo e o Fordismo estava no movimento das máquinas que no método de Ford definiam o tempo necessário para sua realização. Sobre o Fordismo, podemos afirmar que foi uma complementação dos estudos de Taylor. Ford colocou em prática a racionalização do trabalho, divisão de tarefas, produção em massa e os funcionamento de equipamentos especializados. Não havia necessidade de mão- de- obra qualificada, já que o funcionário da fábrica faria apenas uma etapa do produto, com poucos movimentos devido a linha de montagem onde o trabalhador apenas esperava a peça, diferenciando- se do processo artesanal. Outro aspecto do Fordismo, foi a grande quantidade de carros que eram produzidos em um dia. Nesse modelo de produção, a mão- de- obra passou a ganhar melhores salário e trabalhar oito horas por dia. Com isso, os trabalhadores tinham renda e tempo livre para comprar e usufruir do famoso Ford T. Porém, a alienação que a linha de montagem fazia gerou revolta na população e pouco a pouco os operários começaram a faltar com suas missões