Ford
No final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas, entrou em declínio, a tentativa de introdução das ciências do comportamento na teoria administrativa através de uma filosofia humanística a respeito da participação do homem na organização, gerou uma nova abordagem na administração, pois de um lado a mesma combateu profundamente a Teoria Clássica, contudo não proporcionou as bases adequadas de uma nova teoria que a pudesse substituir. A Teoria Estruturalista representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação à Teoria das Relações Humanas. Representa também uma visão extremamente crítica da organização formal. O movimento estruturalista foi predominantemente Europeu e teve um caráter mais filosófico na tentativa de obter a interdisciplinaridade das ciências. O conceito de estrutura equivale ao conceito de sistemas. O estruturalismo está voltado para o todo e com o relacionamento das partes na constituição do todo. A totalidade, a interdependência das partes e o fato de que o todo é maior do que a simples soma das partes são as características básicas do estruturalismo.
A SOCIEDADE DE ORGANIZAÇÕES
Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. O estruturalismo ampliou o estudo das interações entre os grupos sociais, iniciados pela Teoria das Relações Humanas, para o das interações entre as organizações sociais. Da mesma forma como interagem entre si os grupos sociais, também interagem entre si as organizações. Para os estruturalistas, a Teoria das Organizações é um campo definido dentro da Administração, derivado de várias fontes, especialmente dos trabalhos de Taylor e Fayol, da psicologia e da sociologia, da Escola das Relações Humanas, tendo sido desenvolvido mais intensamente a partir do momento em que incorporou a chamada Sociologia da