Ford o homem e a maquina
O roteiro mostra que Ford era um verdadeiro tirano, que colocava seus carros e a empresa acima de tudo e de todos, causando uma grande insatisfação nos funcionários. Ao mesmo tempo sua vida particular também era complicada, mesmo casado com Clara (Hope Lange), ele mantinha um caso com uma funcionária (Heather Thomas).
Aqui sua interpretação de Henry Ford é competente, mas o filme peca pelas limitações das produções de tv, deixando quase todas as sequências a cargo do personagem principal que interage com coadjuvantes fracos, além de um duração longa que deixa algumas passagens cansativas. O roteiro toca ainda em temas da época como a Quebra da Bolsa em 1929, seguida da Depressão Americana, passando um pouco pela ascensão do comunismo e do nazismo, porém sem se aprofundar.
Eu assisti o filme quando estava na universidade no curso de Administração e ficou bem claro como a idéia das linhas de montagem são utilizadas até hoje, não apenas na produção de carros, mas na grande maioria das empresas, podendo ser nas áreas administrativas, bancos e centrais de atendimento, que consideram o “colaborador” apenas uma peça na engrenagem que não pode parar. A maioria dos empresários utilizam estas práticas, pois sabem que podem substituir os descontentes quando quiserem.O legado de Ford continua sendo utilizado de uma péssima forma, principalmente para os trabalhadores. Muitas empresas ainda deixar de valorizar o “colaborador” transformando o trabalho em algo repetitivo, pensando apenas em diminuir custos, leva a desmotivação e a rotatividade. (2) - Com o metodo de produção de Taylor, valorizando o serviço dos empregados, beneficiando,