Ford, toyota e volvo
Universidade do Estado da Bahia - Curso de Administração
Resenha
Fordismo, Toyotismo e Volvismos: Os caminhos da indústria em busca do tempo perdido
O trabalho de Wood (1992) se serve das metáforas de Morgan (1986), para explicar e comparar os modelos de produção industrial conhecidos como: o fordismo, destacando a produção em massa e a visão da organização como máquina; o toyotismo, que tem a organização como organismo; e o volvismo, onde toda a empresa funciona como cérebro. No séc. XX a sociedade passou por um processo de industrialização, criando um sistema com princípios mecânicos. E o modelo fordista naquela época apresentou uma característica essencial que revolucionou o trabalho fabril, a introdução das linhas de montagem. Esse aperfeiçoamento reduziu o tempo de realização das tarefas, aumentando, consequentemente, a produtividade. Em contrapartida, ela tornou o trabalho rotineiro, individualista, além de ter uma gestão burocrática e de submissão. Com isso, notamos que o operário teve sua mente separada do corpo. Cada trabalhador passou a realizar trabalhos simples e de pouco movimentos, ficando quase imóvel. Dessa forma, não era exigida do funcionário uma qualificação, e no final do processo de montagem o operário quase não reconhecia o seu trabalha ao ver produto final. Percebe-se que o funcionário servir apenas para executar uma tarefa rotineira. O próximo modelo de produção a ser discutido é o toyotismo, que é um modelo japonês, criado por Taiichi Ohno, após a 2ª Guerra Mundial. Diferentemente do fordismo, o toyotismo apresentava uma mão de obra qualificada e multifuncional, ou seja, os trabalhadores eram instruídos, conheciam todo o processo de produção e atuavam em várias áreas do sistema produtivo da empresa. O sistema Just in time também constituía o modelo toyotismo, com esse sistema a empresa somente produzia o necessário, no tempo e na quantidade necessária. O modelo acima exibe uma gestão adhocratica, capaz