Fontes do crescimento economico
Tanto em Teoria do desenvolvimento econômico como em Capitalismo, socialismo e democracia apresentam o argumento de que a inovação e seus surtos no desenvolvimento econômico constituem realmente fenômenos econômicos importantes e que os economistas deveriam prestar atenção a esse fato.
A teorização convencional da época estivesse centrada no conceito de equilíbrio, muitas das análises menos formais dos economistas da mesma época reconheciam a existência das inovações.
Afirmar que a maneira como a teoria econômica formal estava se desenvolvendo no início do século tendia excluir o interesse pela renovação e pelo desenvolvimento econômico da corrente dominante.
Schumpeter está aqui, simultaneamente, criticando a tendência dos economistas da época (e até doa atuais) de analisar os problemas econômicos em termos de equilíbrio estático, e tentando fazê-los focalizar a inovação, assim como a concorrência através da inovação.
Na teoria do desenvolvimento econômico sua orientação enfatizava o papel dos empresários e das novas empresas.
Em primeiro lugar, não é essencial para a questão – embora isso possa ocorrer – que novas combinações (inovações) sejam desenvolvidas pelas mesmas pessoas que controlam o processo produtivo ou comercial deslocado pelo novo. Antes pelo contrário, as novas combinações estão via de regra incorporadas, como se fosse, em novas firmas... (Schumpeter, 1961, p.66.)
O “empresário” não era visto por Schumpeter como alguém comprometido com a geração de inovações:
Não faz parte de suas funções “encontrar” ou “criar” novas possibilidades. Elas sempre estão presentes, abundantemente acumuladas por todo tipo de pessoas. Elas também são frequentemente conhecidas e discutidas por autores científicos ou literários. Em outros casos, não há nada a discutir sobre elas, porque elas são bastante óbvias. (Idem, p.88.)
Aparentemente, esta é a passagem situada na raiz do argumento – frequentemente levantado – de que