Fontes de energia para secagem de grãos
Grãos e sementes são produtos higroscópios. Portanto, podem repassar ou receber vapor de água do ar que os circunvizinham.
O fato de o produto ser higroscópico faz com que, sobre a sua superfície, seja estabelecida uma camada delgada de ar que constitui um micro-clima. E este tem suas condições de estado reguladas pela temperatura e teor de umidade do produto.
Desse modo é feito a redução da disponibilidade de água para o desenvolvimento de fungos e bactérias, o que evita o surgimento de grãos ardidos; a realização do processo de respiração dos grãos, que provoca perda de peso e gera calor e a execução de reações bioquímicas que promovem a auto-degeneração do produto.
Para reduzir a umidade relativa do ar de secagem é recomendado aquecê-lo. Isto pode ocorrer naturalmente, por meio da radiação solar, ou então, artificialmente utilizando fornalhas a lenha ou queimadores a gás. Assim, o ar de secagem tem o seu potencial de
A secagem de produtos agrícolas pode ser realizada de forma natural ou artificial. A secagem natural emprega a radiação solar para aumentar o potencial de secagem do ar. No Brasil, esta tem sido empregada para a secagem de café em terreiros e cacau em barcaças, como também por pequenos agricultores na secagem de milho, arroz e feijão em terreiros.
A grande desvantagem dessa modalidade é dependência das condições climáticas e a maior vantagem é o fato de propiciar menor ocorrência de grãos trincados e, ou, quebrados.