Fontes de energia do Brasil
O termo indústria geralmente designa o conjunto de atividades que visam à manipulação de matérias-primas para a produção de bens de consumo. No caso da indústria de eletricidade, o bem produzido é a energia elétrica, um produto impalpável utilizado de forma indireta, seja para produzir luz, movimento, calor ou qualquer outra transformação energética.
A partir da descentralização crescente da geração de energia, o que tem ocorrido em diversos países no mundo, as redes de distribuição passam a serem protagonistas na operação do sistema, contrabalançando os efeitos intermitentes desses pequenos geradores e aumentando a qualidade do fornecimento de energia.
Diferentemente de outros sistemas de redes, a energia elétrica não pode ser armazenada de forma economicamente viável, e isso implica na necessidade de equilíbrio constante entre oferta e demanda. Ou seja: toda a energia consumida deve ser produzida instantaneamente e, quando há desequilíbrios, mesmo que por frações de minuto, todo o sistema corre o risco de desligamentos em cascata, os chamados “apagões”.
A indústria de energia elétrica é basicamente composta por geradores espalhados pelo país e pelas linhas de transmissão e de distribuição de energia, que compõem a chamada “indústria de rede”. Todo o sistema é eletricamente conectado, exigindo o balanço constante e instantâneo entre tudo o que é produzido e consumido.
Breve Histórico:
No início do século XX, com o desenvolvimento das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, ocorreram investimentos de capitais estrangeiros para instalação de companhias de energia elétrica.
A partir de 1920, o número de usinas hidrelétricas começou a aumentar. Até a década de 30, a presença do estado em tal paradigma era limitada apenas a conferir autorizações para seu funcionamento. Logo, estados e municípios gozavam de autonomia para estabelecer contratos e autorizações para as empresas privadas de energia.
Em 1934, foi promulgado o Código