Fonoaudiologia industrial
RESUMO
O objetivo deste trabalho é provar não só aos trabalhadores, mas a elite encarregada da supervisão nesta área, a necessidade de uma transformação de mentalidade, de uma modernização no que até o momento é visto pelas pessoas que dão pouca importância a esta perda que ocorre lentamente e nem sempre notada no devido tempo.
É abrir as portas para a pesquisa que anule, que substitui esses ruídos danosos que maltratam tanto a audição da população em geral, por outros menos intensos, mais filtrados, que a pesquisa continue, sempre e cada vez mais, pois esta é uma área grande, com poucos pesquisadores, diante da devastação que atinge o ser humano e muitas vezes, sem o seu conhecimento. Estamos ainda engatinhando, temos muito o que aprender.
Mostrarei , o que pode ainda ser feito, as controvérsias, as dúvidas, as opiniões tanto do empregador, quanto do empregado, demonstrando com isso a consciência cada vez maior ante o problema da perda auditiva induzida por ruído (PAIR). INTRODUÇÃO
Um dos agentes físicos mais nocivos à audição é o ruído e acarreta uma das doenças mais freqüentes a trabalhadores que se expõem a este agente, que é a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR). Sabe-se que o dano auditivo dele decorrente é irreversível e que a exposição produz outros distúrbios – orgânicos, fisiológicos e psicoemocionais – que resultam em evidente diminuição da qualidade de vida e da saúde dos trabalhadores (FERRAZ, 1998).
Pelo fato da lesão causada ser insidiosa e não apresentar, em seu início, sintomas aparentes, ela somente começa a ser percebida quando a comunicação começa a ser prejudicada. Nesse momento, devem-se tomar medidas para que não se agrave, atuando na prevenção da PAIR, no sentido de evitar a instalação ou agravamento das lesões.
É no meio industrial que acontece uma maior exposição ao agente físico ‘ruído’, pois os níveis de pressão sonora gerados no ambiente de trabalho normalmente ultrapassam a