Fonetica
Curso: Licenciatura em Letras
Disciplina: Fonética e Fonologia
Aluno: André José da Silva
Dislalia
Neste texto abordarei os aspectos e especificidades da dislalia, distúrbio caracterizado pela troca ou acréscimo de fonemas na fala. Ex: “bola” ao invés de “bola”.
Quando se encontra um paciente dislálico, deve-se examinar as os órgãos da fala e da audição a fim de se detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída a dislalia).
A dislalia também pode interferir no aprendizado da escrita tal como ocorre com a fala.
A maioria dos casos de dislalia ocorre na primeira infância, quando a criança está aprendendo a falar. As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência.
Para a realização desta obra, fiz uso do material didático e de material de campo através de uma entrevista com a professora Ana Lúcia de Sales, professora de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino há mais de 15 anos.
Análise de Caso
A dislalia por ser um dos distúrbios mais comuns da fala, representa uma grande barreira entre o ensino e o seu mediador, que neste caso é o docente, mesmo este sendo um distúrbio que desaparece com o tempo, seus danos no emocional e no aprendizado da criança podem ser refletidos anos a frente. Portanto se faz necessário um olhar mais aprofundado no ambiente da sala de aula e na política de enfrentamento adotada pelos docentes na atenuação das consequências deste distúrbio. Segue abaixo o questionário crítico investigativo realizado com a professora Ana Lúcia de Sales:
Questionário
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