Fonemas
➢ Para estudarmos melhor as variações regionais, principalmente às que se referem ao acento (sotaque) de cada local ou grupo, muitas vezes recorremos às nomenclaturas utilizadas pela Fonologia. Fenômenos Linguísticos de evolução (ou "involução" para alguns puristas) como a ditongação dos dígrafos LH, estão perspicazmente retratado por Oswald de Andrade:
Vício da fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Nada mais "brasileiro" que as ditongações e os apócopes (perda de fonemas finais da palavra) dos "erres" finais.
Atenção
M / N
As letras M e N devem ser analisadas com muito cuidado. Elas podem ser:
Consoantes = Quando estiverem no início da sílaba.
Semivogais = Quando formarem os grupos AM, EM e EN, em final de palavra - somente em final de palavra - sendo representadas foneticamente por Y ou W.
Ressôo Nasal = Quando estiverem após vogal, na mesma sílaba que ela, indica que o M e o N não são pronunciados, apenas tornam a vogal nasal, portanto haverá duas letras (a vogal + M ou N) com um fonema só (a vogal nasal).
Exemplo.:
CANTEM - CÃT ẽY (RESSOO NASAL = CAN – Ã / SEMIVOGAL = TEM - ẽY )
Exercícios
|1. A palavra que apresenta tantos fonemas quantas são as letras que a compõem é: | |
|a) importância | |
|b) milhares | |
|c) sequer | |
|d) técnica