Fome e miséria
Há um pessimismo nato das nações desenvolvidas em relação à miséria do mundo, dominando suas ações, a própria sabedoria de impotência quanto à situação, leva a uma descrença e, por conseguinte um descaso para com a pobreza. Políticas podem ser feitas para sanar esse problema mundial, depende apenas de programas que retirem as lições que ressaltam das investigações e estudos empíricos. Esse capítulo aborda a questão da fome e outras crises recorrentes que implicam uma invasão hostil de privações graves para uma parcela da população.
A questão da fome vista sob um ângulo de ‘’falta de alimento disponível’’ passa para ‘’falta de poder de compra com o que está à venda’’. Perde-se a capacidade de comprar comida, por falta de rendimento. Caso a oferta de alimento caia bruscamente em uma região ou país, podem todos salvar-se da inanição se partilharem a comida disponível.
Vários são os fatores que habilitam um indivíduo a não conseguir uma quantidade suficiente de comida, como: 1- dotação natural, que seria a posse de recursos produtivos e de propriedade. 2- As possibilidades de produção, determinadas pela tecnologia, influenciada pelos conhecimentos disponíveis e pela capacidade de usufruir de tais. 3- Condições de troca, a capacidade de vender a força de trabalho a um dado valor, dependendo do preço da comida, que pode alterar-se dependendo da subida ou descida do preço. Em casos como inundação ou seca, tal fato acontece. Causas da fome: Um trabalhador pode ser levado à inanição pelo desemprego aliado a falta de segurança social ou uma rede de solidariedade. Por exemplo, a fome de Wollo, na Etiópia em 1973, os habitantes pobres viram-se incapazes de comprar alimento, cujo preço era semelhante em todo o país. A fome é um fenômeno divisionista, sua compreensão na base da oferta média de comida pode ser enganosa, é rara a fome que afete mais de 10% da população. Prevenção da fome: A