Fome no mundo
Pode-se distinguir a fome em dois tipos: a endêmica e a epidêmica.
A fome epidêmica, ou aberta, ocorre em períodos em que ocorrem conflitos em um determinado lugar, desastres ecológicos ou pragas que comprometem drasticamente o produção/fornecimento de alimentos, Significando uma grande ausência temporária de alimentos, o que pode resultar na morte de milhares ou, de milhões de pessoas. Esse tipo de fome é resolvido graças aos organismos humanitários que entram em ação rapidamente, evitando que uma tragédia (Ex.: Tsunami) dê origem à outra.
A fome endêmica, também conhecida como desnutrição, é aquela que ocorre quando o indivíduo não ingere a quantidade mínima necessária de calorias e nutrientes. Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Entretanto, há quase 900 milhões de pessoas no mundo que sofrem desse mal.
Por que tanta gente passa fome? Produção insuficiente de alimentos, população grande “de mais”, falta de terras para cultivo? Não, o mundo produz e possuí recursos mais do que suficientes para alimentar toda a população que nele vive.
Porém além de se produzir muito, desperdiça-se muito pois cerca de um terço dos alimentos produzidos no mundo é perdido durante os processos de produção e venda, um desperdício equivalente a US$ 1 trilhão, de acordo com informações da FAO. Em um mundo com uma população de 7 bilhões de pessoas, que deve chegar a 9 bilhões até 2050, o desperdício de alimento não faz sentido, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou ético.
A monocultura é uma vilã, o produto nacional bruto (PIB) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia alguns anos atrás, no Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países