Folha quadriculada
Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.
Age como se a máxima da tua ação se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza.
Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca como meio.
2 – A comunicação possibilita a quem participa da argumentação chegar aos mesmos juízos sobre a aceitabilidade de normas de ação, isto é, possibilita o acordo.
No agir comunicativo, as conclusões devem ser retiradas a partir da qualidade dos argumentos, e não das qualidades das pessoas que os enunciam (recusa do argumento de autoridade) ou de qualquer outra circunstância externa ao discurso (como coação, suborno ou chantagem). Caso contrário, o discurso não seria racional. Além disso, precisa admitir que quaisquer argumentos precisam ser levados em consideração, pois não seria racional limitar os argumentos às pessoas que tivessem uma qualificação específica ou defendessem determinada linha ideológica
3 - Na ética da libertação o outro é o pressuposto de um processo revolucionário. Resulta dessa compreensão o entendimento e o acolhimento da vítima de todas as atitudes de aniquilamento: raciais, religiosos, políticos, econômicos, culturais, ideológicos. Em conseqüência, constroem-se novos interlocutores para pensarem numa humanidade emancipada, liberta das carências, momento em que a solidariedade pode efetivar-se, por meio de um novo pacto social: um projeto de futuro, com etapas diferenciadas pelos momentos de maturação.
4 - A existência terrena de todos nós estará marcada pela tensão permanente entre escolher uma vida centrada no amor – princípio fundante da Cidade de Deus, ou deixar-se levar pelos vícios – falsas virtudes que afirmam proporcionar o amor àqueles a que a eles se entregam.
Escolher o bem é colocar-se em sintonia com a ordem natural e com o propósito real de tudo