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As proteínas são substâncias essenciais da estrutura das células vivas, além de atuar como enzimas, participando de todos os processos bioquímicos dentro e fora das células.
O processo de tradução gênica consiste em unir aminoácidos de acordo com o a sequência de códons do RNA mensageiro. Códon é uma trinca de bases nitrogenadas do mRNA, que tem sua trinca complementar (anticódon) no RNA transportador correspondente.
Como a sequência do mRNA é determinada pelo gene (sequência de bases nitrogenadas do DNA), então a síntese de proteína representa a tradução da informação genética, por isso é chamada de tradução gênica.
Participam da tradução gênica um grande grupo de macromoléculas: mais de 50 polipeptídeos e três a cinco moléculas de RNA em cada ribossomo, pelo menos 20 enzimas ativadoras de aminoácidos, 40 a 60 moléculas diferentes de RNA transportador e várias proteínas solúveis envolvidas em iniciação, alongamento e término da tradução.
A tradução ocorre nos ribossomos, que estão situados no citoplasma. O mRNA é traduzido em proteína pela ação de uma variedade de moléculas de tRNA, cada uma específica para cada aminoácido. A sequência de nucleotídeos de uma molécula de mRNA é traduzida na sequência apropriada de aminoácidos de acordo com as determinações do código genético. Existem 64 trincas possíveis de nucleotídeos, sendo que apenas 61 codificam a produção de aminoácidos (2 sinalizam o início da tradução), enquanto 3 trincas correspondem a sequências de término da tradução.
A tradução tem início com a associação de um ribossomo, um mRNA e um tRNA carregando o aminácido metionina, que se ligam ao sítio P do ribossomo. O anticódon deste tRNA é UAC e seu códon no mRNA é AUG. Essa trinca consiste no códon de inicialização. Um outro tRNA liga-se ao ribossomo no sítio A.
Assim que os dois primeiros tRNAs se encaixam nos sítios P e A, o ribossomo catalisa a ligação dos aminoácidos de seus tRNAs, deslocando-se pela molécula de mRNA,