Foge, Nicky, foge
Nicky Cruz e Jamie Buckingham
Título original em inglês: Run Baby Run
Prefácio
QUANDO TOMEI A INICIATIVA de realizar este projeto, Catherine Marshall comentou que escrever um livro deste tipo é como ter um filho. Eu teria de viver com ele, até que nascesse.
Neste caso, não fui só eu quem teve de viver com ele, mas a minha família e também a Igreja
Batista do Tabernáculo que eu estava pastoreando. Sofreram comigo todos os ataques de mal-estar matutino, todas as dores de parto, e até mesmo uns dois alarmes falsos. Mas, tanto minha família como a igreja, compreenderam que este livro era concebido pelo Espírito Santo, escrito com oração e lágrimas, e deveria ser publicado para a glória de Deus. A igreja praticamente libertou-me de todas as obrigações, até terminá-lo; além disso, vários dos membros ajudaram no trabalho de datilografia.
Contudo, os padrinhos do livro foram John e Tibby Sherril e os editores da revista Guideposts. A recomendação e a confiança de John deram início ao projeto, e no seu término, foi a crítica do casal Sherril que nos deu a visão final da história violenta, mas empolgante, da vida de Nicky Cruz.
Os méritos da movimentação da história em si cabem, porém, a Patsy Higgins, que ofereceu voluntariamente os seus serviços para a glória de Deus. Ela viveu e sentiu o manuscrito como crítica, editora e datilógrafa — revelando um talento para cortar e reescrever, que só pode ter sido dado por Deus.
O livro em si quebra uma das regras básicas da literatura. Termina abruptamente. Não há um final apoteótico ou bem elaborado. Cada vez que eu entrevistava Nicky Cruz, ele relatava uma experiência nova e fantástica, material que daria para outro livro — talvez para vários. Portanto, Foge, Nicky, Foge! é a história, tão exata, quanto possível, dos primeiros vinte e nove anos da vida de um moço, cujos dias mais áureos ainda estão no futuro.
Jamie Buckingham
Eau Gallie, Flórida
Introdução
A HISTÓRIA DE NICKY