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O pós-modernismo caracterizou-se por questionar de diversas maneiras o seu precedente: o modernismo. Cada arquiteto visava repensar um aspecto que considerava falho ou totalmente errado, mas poucos conseguiram combater de uma só vez todas as doutrinas que o modernismo criou. O pós-moderno formular-se como antítese do movimento anterior. Todos os que se colocaram sob a denominação de pós-modernos queriam, de uma forma ou de outra, fazer com que a arquitetura fosse novamente portadora de símbolos, de signos convencionais que falassem a todos, que comunicassem valores culturais que transbordavam as questões meramente construtivas. Por isso o pós-modernismo resgata os estilos anteriores ao modernismo e os utilizada de forma diferenciada. Robert Venturi - arquiteto e teórico norte americano – foi o primeiro a escrever sobre o pós-modernismo, ele elaborou um paralelo de características antagônicas entre o modernismo e o pós-modernismo:
Complexidade/Contradição: O Pós-modernismo “sacudiu” o marasmo criativo que assolava a arquitetura moderna nos anos 70. Como exemplo de contradição.
Ambiguidade/Tensão: O pós-modernismo bebeu de todas as fontes arquitetônicas ocidentais, até mesmo do modernismo. Essa mistura e sobreposição de elementos é que causa essa sensação de tensão.
Exclusividade: Não há padronização, sempre se parte do pressuposto da obra para o indivíduo que a habita. Hibridismo: Ocorre um processo quase de clonagem, onde a composição complexa e a justaposição de elementos levam a ornamentação gratuita dos edifícios.
Vitalidade emaranhada: Os pós-modernistas não tinham medo de introduzir elementos diferentes em suas obras, tanto é que aparecem obras com colunas clássicas, formas geométricas e até mesmo características bem peculiares do modernismo. Isso fornece ás obras essa tal vitalidade emaranhada.