Focos de conflitos na asia
Na Ásia, os conflitos atravessam o século XX e permanecem no século XXI. A extinção da URSS também desencadeia conflitos na Ásia Central, onde estão algumas de suas ex-repúblicas.
A guerra civil no Afeganistão aumenta ainda mais a instabilidade política nessa região. No Oriente Médio, as principais tensões envolvem israelenses e palestinos. Já o Subcontinente Indiano enfrenta movimentos separatistas e o Sudeste Asiático é conturbado por conflitos no Camboja.
Ásia Central – Com o fim do domínio soviético ocorre uma revitalização do islamismo nas antigas repúblicas da URSS, uma região habitada majoritariamente por muçulmanos. No Tadjiquistão as tensões levam à guerra civil, iniciada em 1992, entre o novo regime comunista e os grupos islâmicos que reclamam a implantação de um Estado teocrático. A Federação Russa, interessada em barrar a expansão islâmica, apóia o governo, enquanto os muçulmanos recebem ajuda do vizinho Afeganistão . Esse país, por sua vez, é assolado por uma guerra civil entre as várias etnias desde 1979. Em meados de 1997, a milícia fundamentalista Taliban, formada pela etnia patane, controla a maior parte do território apesar de ter sofrido derrotas no norte e perto de Cabul. Mais de 2 milhões de pessoas já morreram no conflito e cerca de 2,6 milhões estão refugiadas em outros países, segundo o UNHCR (dados de 1997). No Tibet , a população budista reivindica a autonomia desde 1950, quando a região é invadida pelo Exército comunista chinês.
Subcontinente Indiano – Após a descolonização, em meados do século, os Estados da região - Índia , Paquistão e Sri Lanka têm sido foco de conflitos étnicos e religiosos. A Índia, um país no qual os hindus são a imensa maioria, defronta com movimentos separatistas de algumas de suas minorias. Nos anos 70, os sikhs do Estado de Punjab começam uma campanha terrorista pela criação de seu próprio país, o Calistão. E, no estado de Jammu e Caxemira, os muçulmanos exigem a sua autonomia