foco no quadro
Turma: MB
FOCO NO QUADRO
Uma questão que vem sendo muito discutida a séculos por profissionais de diversas áreas é: O psicopata é um doente mental ou simplesmente alguém que desrespeita normas, mas tem plena consciência do que está fazendo? A resposta é de suma importância para sociedade e também gera outra questão: O tratamento ou o controle da psicopatia é responsabilidade direta de profissionais da área de saúde ou do sistema correcional?
Os psicopatas não apresentam características da maioria dos transtornos mentais. Como, por exemplo, a perda do contato com a realidade, a desorientação, a angustia constante, alucinações, etc. Ao contrario do psicótico, eles são seres racionais, com o comportamento sendo resultado de uma escolha exercida livremente. Por isso a maioria dos médicos e pesquisadores não usa o termo “psicopata” desse modo, pois se cria uma confusão devido ao seu significado literal: “doença mental”. É necessário estabelecer uma distinção entre os criminosos mentalmente doentes e os imputáveis, porém psicopatas.
Algumas vezes se faz o uso do termo sociopatia, porque implica menor probabilidade de ser confundido com insanidade ou psicose. Esse termo é preferível entre alguns médicos, pesquisadores, criminologistas e sociólogos que acreditam que a síndrome é forjada pelas forças sociais e experiências do inicio da vida. Os que acreditam que os fatores psicológicos, biológicos e genéticos também atribuem para o desenvolvimento da síndrome usam, geralmente, o termo psicopatia.
Um termo que foi erroneamente dito como sinônimo de “psicopatia” ou “sociopatia” é “transtorno da personalidade antissocial”, que refere-se a um conjunto de comportamentos criminosos e antissociais. Já a psicopatia é definida como um conjunto de traços de personalidade e também de comportamentos sociais desviantes. A maioria dos criminosos não é psicopata, em contrapartida muitos indivíduos que infringem a lei e permanecem livres