Focault
O vídeo mostra um exame dos mecanismos sociais e teóricos que motivaram das grandes mudanças que se produziram nos sistemas penais ocidentais durante a era moderna. É dedicado à análise da vigilância e da punição. Foca documentos históricos franceses, mas as questões sobre as quais se debruça são relevantes para as sociedades contemporâneas. Foucault muda a ideia habitualmente aceite de que a prisão é uma forma humanista de cumprir pena, o delinqüente pode ser definido em oposição ao cidadão normal, primeiro como louco, depois como meliante, malvado, e finalmente como anormal. A passagem para a prisão não foi imediato. Houve uma mutação gradual, ainda que relativamente rápida. A prisão foi precedida historicamente por uma forma diferente de espetáculo público. A punição torna-se “gentil”, mas não por motivos humanitários, segundo a tese já antecipada por Foucault. Ele afirma que os reformistas estavam insatisfeitos com a natureza imprevisível e iniquamente distribuída da violência do soberano sobre o corpo do condenado. Uma maior racionalização de todo este “processo produtivo” era desejada pelos reformistas, também com relação ao princípio que o poder do Estado deva (pelo menos deveria) ser uma forma de poder público. Para Foucault, tudo isto concernia mais a paixões dos reformistas do que aos argumentos humanitários.Foucault sustenta que esta teoria da punição “gentil” representou o primeiro distanciamento da excessiva força do soberano, em direção a meios de punição mais generalizados e controlados. ara Foucault nos séculos XVIII e XIX, a população se torna um objeto de estudo e de gestão política. Passagem da norma da lei. Em uma sociedade centrada sobre a lei mudou para uma empresa de gestão com foco no padrão. Esta é uma conseqüência da grande revolução liberal.
Conceito de micro-geração de forças discurso para controlar quem está na norma ou não.
Conceito de biopoder: o poder de morrer e