fobia
Levando-se em conta a descriçao do caso da paciente A. N, e baseando-se nos critérios diagnósticos do DSM IV, o diagnóstico clínico do referido caso é uma Fobia Específica(F40.2).
Em relação a comorbidades, as fobias específicas podem tornar os indivíduos mais vulneráveis para o desenvolvimento de transtornos depressivos. Neste caso, a paciente apresenta alguns sintomas: tristeza, insônia, que nos remetem a possibilidade de um quadro de depressão. É interessante pesquisar esta hipótese, utilizando o Inventário de Depressão de Beck.
Para tratarmos do surgimento e manutenção das queixas da paciente, é importante nos reportarmos a alguns dados teóricos a respeito do referido transtorno- Fobia Específica:
A gênese e a manutenção das fobias são explicadas sob uma perspectiva predominantemente comportamental. Os diferentes tipos de fobias específicas surgem de maneiras diversas e variam em função das diferenças individuais, dos aspectos ambientais, dos seus sub-tipos, etc.
Na literatura existente, defende-se que as fobias são adquiridas por condicionamento clássico ou Pavloviano, no qual um estímulo adquire a capacidade de evocar uma resposta que era originalmente evocada por outro estímulo. O condicionamento clássico contribui na gênese das fobias ao parear um estímulo neutro(futuro objeto fóbico), com estímulos aversivos incondicionados. Os medos são aprendidos e adquiridos por condicionamento e modelação.
Outro tipo de condicionamento, o condicionamento operante, tem papel importante no desenvolvimento das fobias específicas,, em especial aos seus aspectos mantenedores. O condicionamento operante, através da perpetuação da esquiva fóbica , mantem os comportamentos de evitação ao objeto fóbico. A probabilidade de