Flúor sistêmico
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
CURSO: ODONTOLOGIA
COMPONENTE CURRICULAR: OPS I
FLÚOR SISTÊMICO
CAMPINA GRANDE – PB
JULHO/2012
1.0 INTRODUÇÃO
No início do século XX, a cárie dentária era um problema de saúde pública, na maior parte do planeta. As populações conviviam com infecção, dor, sofrimento e mutilação. A descoberta do efeito preventivo do flúor o transformou, ao longo do século, no principal agente utilizado no enfrentamento da doença em todo o mundo. Em vários países e também no Brasil produtos fluorados têm sido apontados como os principais responsáveis pelo declínio observado na prevalência da cárie. No Brasil, estudos pioneiros realizados nos anos 50 e 60 corroboraram a eficácia preventiva da fluoretação das águas. No período 1986- 1996, com 42% da população recebendo água fluoretada, a queda na prevalência da cárie entre crianças de 12 anos de idade foi de 53% (NARVAI, 2000).
O uso do elemento flúor deve ser sempre monitorado, posto que este quando usado inadequadamente pode trazer efeitos agudos e crônicos indesejáveis, entre estes a fluorose. A concentração de flúor compreendida como ideal, para prevenir cáries e não causar fluorose, na água de abastecimento varia de 0.7 a 1.2 partes por milhão (ppm), conforme a temperatura média anual (ALCANTARA, 2001).
Além da fluoretação das águas de abastecimento público, existem outros métodos de utilização de flúor sistêmico, como por exemplo: a fluoretação do sal e o flúor presente em comprimidos e gotas.
A toxicidade crônica do flúor está relacionada à ingestão de pequenas quantidades durante prolongado período de tempo e seu efeito mais conhecido é a fluorose dentária. Em altas concentrações, o flúor pode causar manifestações sistêmicas. A fluorose dentária clínica caracteriza-se por manchas brancas e opacas do esmalte, que pode estar estriado, com proeminências