Fluxo de Caixa , VPL, Tir e Payback
A expressão “fechar o caixa” faz parte do vocabulário de quase todo comerciante. Antes de baixar as portas e ir para casa, é preciso conferir tudo que foi pago e recebido e checar com o dinheiro do caixa.
Sendo de comércio ou não, toda pequena empresa deve seguir a mesma premissa e ter o fluxo de caixa como companheiro do final do expediente. O controle de caixa é o registro das transações financeiras de um negócio. Aparentemente simples, esta ferramenta é indispensável para quem quer manter as contas em ordem. O fluxo de caixa é o melhor instrumento de controle da empresa.
Entre saídas e entradas de dinheiro, todo empreendedor precisa saber o que estes números significam. O diagnóstico que o fluxo de caixa dá é apenas da situação financeira da empresa e não a situação econômica. Não é possível saber se a empresa tem lucro ou prejuízo, por exemplo.
Um fluxo de caixa perfeito é aquele que leva dedicação e disciplina dos empresários. O primeiro passo é separar as saídas de dinheiro em pelo menos três categorias: fornecedores, despesas e outras saídas.
Dentro dos pagamentos com despesas, podem ser feitas divisões em outras três categorias. As despesas podem ser administrativas, como papelaria, correio, telefone, internet e salários, comerciais, onde entram gastos com marketing e comissões de vendedores, e financeiras, como juros, multas e IOF. Em “outras saídas”, coloque o que a empresa pagou para amortização de empréstimos, pagamento de tributos e investimentos.
Do outro lado do fluxo, ficam as entradas, que costumam vir principalmente do que a empresa recebe das vendas. A venda de um ativo ou um novo aporte também deve entrar neste quesito.
Esta operação deve ser feita diariamente e depois de calcular o valor das entradas menos o das saídas, somando ao saldo inicial, o empresário tem acesso ao saldo final do dia. Este número deve bater com o que há nas contas bancárias. Se não bater, reveja a planilha, pois é muito mais difícil o banco estar