Fluxo de caixa nas mpe's
RICARDO J. FERREIRA
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
CAPÍTULO 33
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Este Capítulo é parte integrante do Livro “Contabilidade B ásica” - Finalmente Você Vai Entender a
Contabilidade.
33.1 CONCEITOS
A demonstração dos fluxos de caixa evidencia as modificações ocorridas nas disponibilidades companhia, em um determinado exercício ou período, por meio da exposição dos fluxos recebimentos e pagamentos.
Apesar do nome, além das modificações ocorridas no saldo da conta Caixa, a DFC deve expor alterações sofridas pelas demais disponibilidades, inclusive a conta Bancos Conta Movimento e investimentos de elevada liquidez.
da de as os Equivalentes-Caixa - São denominados equivalentes-caixa os investimentos imediatamente conversíveis em moeda e que apresentam baixo risco de alteração de valor. A companhia deve expor em notas explicativas os critérios adotados para identificar as aplicações em equivalentes-caixa.
33.2 ASPECTOS LEGAIS
A Lei das Sociedades por Ações não inclui a demonstração dos fluxos de caixa entre as demonstrações obrigatórias. Existe, porém, uma tendência internacional no sentido de que a demonstração das origens e aplicações de recursos seja substituída pela demonstração dos fluxos de caixa. Isso se deve ao fato de a DOAR ser de difícil interpretação pelos não-contabilistas, apesar de sua inegável utilidade na análise da situação das empresas. Em comparação com a DFC, a DOAR é mais abrangente em termos de informações. Entretanto, os conceitos e técnicas utilizados na elaboração da DOAR fazem com que ela seja de difícil compreensão. A DFC pode ser mais facilmente entendida por administradores, analistas de mercado e investidores.
Nos principais mercados financeiros internacionais, a DFC é demonstração obrigatória e segue a orientação do International Accounting Standards Committee (IASC), órgão que estabelece normas internacionais de contabilidade, e do