Fluxo de Caixa Descontado
Segundo os autores Martelanc, Roy; Pasin, Rodrigo e Cavalcante, Francisco, em seu livro “Avaliação de Empresas – Um guia para fusões e aquisições e gestão de valor”, ressaltam sobre a importância da avaliação de empresas, que tem como objetivo principal estimar uma faixa de referência ou valor justo da companhia, para servir como base em negociações em que ocorrem fusões, aquisições ou até mesmo auxiliar o investidor para compra de ações da companhia.
O valor justo da empresa é determinado pelo processo de avaliação, em que representa o potencial de crescimento do negócio e sua expectativa de gerar caixa futuros. Vale ressaltar que nenhum modelo fornece um valor preciso e único para a empresa, e sim uma faixa de referência. Sendo assim, dependendo do modelo adotado, dos cenários, premissas, entre outros, os avaliadores (comprador e vendedor) podem obter valores distintos para a mesma empresa. O comprador está interessado em determinar o valor máximo que poderá ser pago pela empresa, para obter o máximo de retorno desejável. Em contrapartida, o vendedor busca um preço mínimo aceitável para que a negociação possa prosseguir.
Desde a década de 60, surgiram diversos tipos de abordagens para a avaliação de empresas, se destacando entre as mais utilizadas por profissionais são o método contábil/patrimonial, o método do fluxo de caixa descontado e o método dos múltiplos, conhecido também como método do EVA/MVA e pelo método das opções reais.
Primeiramente, o método contábil/patrimonial é indicado para empresas em que não estão em uma boa situação financeira ou em que seus ativos possuem valor maior do que sua geração de caixa futuro.
O método do fluxo de caixa descontado (que irá ser detalhado posteriormente) é o mais utilizado por profissionais do mercado, como empresas de consultoria, bancos de investimentos, entre outras instituições. Este método é baseado na geração de caixa futuro pela empresa, trazidos a valor presente, com intuito de