Fluxo de atendimento e conduta pós acidente com exposição a fluidos biológicos
CONDUTA APÓS ACIDENTE 1- Conduta do Profissional Acidentado Após Exposição Na eventualidade de exposição acidental a material biológico, o profissional de saúde deve seguir as instruções abaixo citadas: 1.1 - Cuidados locais Lesões decorrentes de acidentes com materiais pérfuro-cortantes, como agulhas, bisturis e tesouras potencialmente contaminados, devem ser, imediatamente, lavadas com água e sabão ou solução anti-séptica detergente (PVPI, Clorexidina). As membranas mucosas e a pele devem ser lavadas com água corrente em abundância , soro fisiológico 0,9% ou água boricada, repetindo a operação varias vezes. Deve-se evitar o uso de substâncias cáusticas (como hipoclorito de sódio) pois estas aumentam a área lesada e, conseqüentemente, a exposição ao material infectante. 1.2 - Notificação No momento do acidente, deverá ser feita a notificação à chefia imediata, a qual, por sua vez, notificará o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e/ou o setor responsável para avaliar o acidente e determinar a conduta, o mais precocemente possível, idealmente nas primeiras duas horas, e no máximo, até 72 horas após o acidente. O Departamento Pessoal deve emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), cujo verso será preenchido pelo médico do trabalho que atender o acidentado, a fim de documentar o acidente para efeitos legais. É importante que tais casos sejam bem documentados e notificados ao Programa Estadual DST/AIDS para que se possa ter dados consistentes da ocorrência dos acidentes no estado e para que se possa trabalhar com controle e prevenção dos mesmos. O Programa Estadual DST/AIDS de São Paulo propõe um modelo de ficha de notificação (anexo I). 2 - Avaliação do Acidente O acidente deverá ser analisado pela equipe responsável (S.C.I.H./ Vigilância Epidemiológica/ Médico do Trabalho) quanto aos aspectos abaixo relacionados. 2.1 - Material biológico envolvido Devem ser