fluor 2
FLÚOR I
QUESTÃO 1 – (15,00) Diferencie flúor de uso sistêmico de uso tópico:
Flúor sistêmico, é aquele que o paciente ingere, ou seja, ingestão de água fluretada ou alimentos preparados por água fluretada. Quando o F for ingerido é absolvido e retorna a cavidade bucal pela secreção salivar. Assim, utilizando de um método sistêmico, parte do flúor absorvido se incorpora nos ossos e depois de um certo tempo de ingestão ininterrupta, que é inversamente proporcional à idade, atinge-se o que se chama de estado aparente de equilíbrio da concentração do F no sangue. Este estado aparente de equilíbrio reflete o equilíbrio de flúor renovável (lábil) nos ossos em relação ao sangue e depende da ingestão contínua de F. Paralisando-se a ingestão de F constante no sangue (não há homeostasia) e, portanto, o nível cai. Quando volta-se a tomar o F restabelece-se novamente o equilíbrio, o que é válido para qualquer parte do organismo, logo à cavidade bucal.
Flúor tópico, Com relação aos métodos tópicos a manutenção de F na cavidade bucal se faz de maneira análoga aos sistêmicos com uma única diferença. À semelhança dos sistêmicos o flúor é oferecido à cavidade bucal no ato de bochechar, escovar os dentes, assim como ocorre quando se ingere água, mastiga-se um comprimido de flúor ou usa-se flúor gotas. Após certo tempo este F solúvel na saliva é eliminado da cavidade bucal, portanto, é importante considerar qual o período do dia que reteria o flúor por mais tempo. Assim, hipoteticamente o uso de F antes de dormir deve ser aconselhado desde que o fluxo salivar durante o sono é desprezível. Por outro lado, enquanto entre as ingestões o método sistêmico mantém F constante através do equilíbrio com o osso lábil, o método tópico depende da camada de fluoreto de cálcio (CaF2) formada sobre o esmalte-dentina, a qual está em equilíbrio com a saliva.
QUESTÃO 2 – (15,00) O importante, no controle da doença cárie, é conseguir que o paciente mantenha na