Fluidoterapia
PRÁTICAS AMBULATORIAS EM MEDICINA VETERINÁRIA
CAMILA QUIÑONEZ QUEVEDO
FLUIDOTERAPIA
DOURADOS
2014
CAMILA QUIÑONEZ QUEVEDO
FLUIDOTERAPIA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Anhanguera Educacional.
Professor(a): Zuza
DOURADOS
2014
Introdução á fluidoterapia
A fluidoterapia foi descrita pela primeira vez por Thomas Latta que, em 1832 relatou em uma carta a Lancet, a reanimação de um paciente humano com cólera após administração de fluidoterapia intravenosa. A fluidoterapia é considerada um tratamento de suporte, tendo como principais objetivos expandir a volemia, corrigir desequilíbrios hídricos e eletrolíticos, suplementar calorias e nutrientes, auxiliar no tratamento da doença primária.
Desidratação
É importante que ocorra avaliação prévia do paciente para que o clínico possa escolher adequadamente o tipo de fluidoterapia que será utilizada, assim como a via pela qual esta será administrada. A necessidade de uma etapa de reidratação depende da doença primária do paciente. O tipo de desidratação é classificado em função da tonicidade do fluido corporal remanescente (ex. uma perda hipotônica resulta em desidratação hipertônica).
Componentes da fluidoterapia
Depois de realizar a avaliação clínica e laboratorial do paciente, pode-se classificar o tipo e porcentagem de desidratação que este apresenta. Então parte-se para a escolha do tipo de fluido a ser utilizado.
A fluidoterapia compreende três etapas: reanimação, reidratação e manutenção. A reanimação normalmente é necessária em casos de emergência, onde se devem repor perdas ocorridas devido a uma patologia existente. Um exemplo são pacientes em choque que necessitam de rápida administração de grande volume de fluido, a fim de expandir o espaço intravascular e corrigir o