Fluidos de perfuração
Atualmente, a indústria do petróleo tem demonstrado um grande interesse em desenvolver fluidos de perfuração ambientalmente seguros que de uma maneira eficaz promova a estabilização da formação, como promovem os fluidos base óleo, que geralmente são danosos ao meio ambiente, e os fluidos sintéticos, que normalmente apresentam custo elevado. Logo, pesquisas que visam o desenvolvimento de fluidos de perfuração de base aquosa, dentre eles, os fluidos poliméricos, contendo diversos componentes químicos dissolvidos numa fase contínua, no caso a água, e que sejam estáveis a altas temperaturas, normalmente encontradas em perfurações mais profundas e complexas são de bastante interesse no cenário de perfuração de poços nos dias atuais.
A perfuração, uma das etapas da exploração de óleo e gás, hoje é capaz de atingir regiões de grande complexidade. Assim sendo, é possível realizar perfurações nas chamadas águas profundas, regiões que podem atingir a profundidades de até 3000 m (Nascimento,2000). Além disso, as perfurações, tanto onshore quanto offshore podem ser feitas em poços verticais ou horizontais. Essas atividades só podem ser realizadas graças aos fluidos de perfuração, os quais podem ser definidos como um fluido circulante capaz de tornar viável a atividade de perfuração (API, 1991).
Os fluidos de perfuração são indispensáveis durante as atividades de perfuração , pois desempenham uma série de funções essenciais, dependentes diretamente das suas propriedades físicas, químicas e reológicas, ou seja, densidade, viscosidade, consistência de gel, controle de filtrado e reboco e inibição das argilas hidratáveis.
Sabe-se que diversos fatores afetam os fluidos de perfuração durante uma operação, variações de profundidade, interação com a formação rochosa do poço, variações de pressão e temperatura são citadas como alguns desses fatores. Portanto, um fluido de perfuração além de ter de realizar suas funções primordiais, que são a suspensão, o