Fluido de corte
Nos processos de usinagem, o corte do cavaco gera uma grande quantidade de energia devido ao atrito ferramenta-peça e cavaco-ferramenta. Para minimizar o desgaste da ferramenta, a dilatação térmica da peça e o dano térmico à estrutura superficial da peça, este calor deve ser reduzido (lubrificação) e/ou extraído (refrigeração) da ferramenta e da peça. Para redução desse calor gerado são utilizados os chamados fluidos de corte. A utilização destes nos processos de usinagem prolonga a vida útil da ferramenta. Ao conduzir o calor para fora da zona de corte, a redução da temperatura do sistema ferramenta/cavaco/peça permite o aumento da produtividade e redução de custos, pois possibilita o aumento de alguns parâmetros de corte tais como velocidade de corte, taxa de avanço e profundidade de corte.
Os fluidos de corte podem ser sólidos, líquidos e gasosos e estão divididos em três grupos: óleos de corte integrais; óleos emulsionáveis ou solúveis e fluido de corte químico.
Os aditivos mais usados são os antioxidantes e os agentes EP. Os agentes EP são aditivos que reagem quimicamente com a superfície metálica e formam uma película que reduz o atrito. Alguns tipos de agentes EP são a matéria graxa, o enxofre, o cloro e o fósforo.
2. FUNÇÕES DOS FLUIDOS DE CORTE
Os fluidos de corte têm como principais funções:
• Refrigeração a altas velocidades;
• Lubrificação a baixas velocidades.
• Ajudar a retirar cavaco da zona de corte;
• Proteger a máquina-ferramenta e a peça da corrosão atmosférica.
2.1 Refrigeração a altas velocidades:
A refrigeração desempenha um papel fundamental na usinagem.
O efeito de refrigeração de fluido de corte trabalha na dissipação de calor para que a ferramenta não atinja uma temperatura elevada, isso ajuda a prolongar a vida útil das ferramentas e a garantir a precisão dimensional das peças pela redução dos gradientes térmicos. Em altas velocidades de corte, as condições não são favoráveis para