Fluido de corte
Embora pesquisas arqueológicas mostrem que o homem já produzia armas, lanças e ferramentas a partir de aglomerados de ferro, há cerca de 6000 anos a.C. somente no século XIX foram dados os primeiros passos para o desenvolvimento da moderna metalurgia do pó.
Por que utilizar a metalurgia do pó?
Observe, com atenção, as peças a seguir. Você consegue imaginar quantas operações seriam necessárias para produzi‐las pelos processos convencionais de usinagem? É capaz de avaliar quanto cavaco seria gerado? Acha que seria possível produzir 2.000 peças iguais a qualquer uma dessas, por dia? Quantas pessoas e máquinas seriam necessárias para dar conta da encomenda?
A metalurgia do pó é uma alternativa que torna possível esta produção com uma única prensa e um operador, com o máximo aproveitamento da matéria‐ prima.Essa tecnologia baseia‐se na prensagem de pós em moldes metálicos e consolidação da peça por aquecimento controlado.
2. Dupla compactação
Consiste numa compactação inicial, seguida de uma pré‐ sinterização, uma nova compressão e, finalmente, a sinterização definitiva.
Na primeira compactação, produz‐se um compactado com duas formas e dimensões próximas das finais; a pré‐sinterização reduz o encruamento das partículas e inicia a consolidação do compactado. A segunda compactação confere as peças as dimensões e formas praticamente definitivas. Finalmente, a sinterização final produz as peças definitivas, com características e propriedades superiores aos obtidos pelo processo normal.
Atenção: cuidado com a “zona neutra”!
A zona neutra é a região do compactado verde em que as partículas menos sofreram a ação das forças de compactação.
Dependendo da geometria da peça, a localização da zona neutra torna inviável a produção de uma peça