Flosofia
1) Segundo um ditado popular, “O filósofo é uma pessoa que está dentro de uma sala escura, procurando por um gato negro, que pode não estar lá”. Essa frase representa a atitude tradicional diante da filosofia: perder tempo numa atividade inútil. A partir da leitura complementar, reflita acerca da útil inutilidade da filosofia.
Resposta:
Na verdade, a filosofia se difere de outros ramos do conhecimento, uma vez que não se preocupa com a utilidade ou importância de seu campo de estudo. Neste ponto, podemos dizer que o filósofo tem uma liberdade de pensamento, sendo esta liberdade entendida em toda a acepção da palavra. A filosofia, assim, será um fim em si mesma, ela não está preocupada com teoremas concebidos após a observação metódica de um objeto que deveras desperta o interesse de todos, mas irá assumir um prazeroso caráter contemplativo. Não raro, contudo, esta procura quase que desinteressada pelo saber conduzirá o filósofo a grandes reflexões que, se a princípio não despertava qualquer interesse, passará a ser alvo de grande atenção e admiração.
2) A partir da leitura do primeiro capítulo, do artigo de Lauand e da leitura complementar, o estudante deve comentar esta frase de A.C. Guimarães12 “Toda a beleza da filosofia reside na sua absoluta inutilidade. Para a felicidade do espírito, a filosofia jamais será concebida como um saber utilitário (...) . A inutilidade da filosofia é a sua suprema vitória na ordem dos saberes que povoam o mundo de hoje. Até mesmo em razão do fato de que a filosofia é inaprisionável relação à técnica”.
Resposta:
Tem-se em linha de conta que não há assunto tabu para o filósofo, nem um pragmático campo onde deverá concentrar suas reflexões e indagações. A filosofia será livre para, ao contrário de outros ramos do conhecimento, perquirir sobre objetos que, aparentemente, são de somenos importância para a maioria das pessoas. A filosofia não irá se pautar pela utilidade de seu objeto de conhecimento, pois ela é